Avançar para o conteúdo
Início » EFE Blog » Ativos: Quais os tipos e como calculá-los

Ativos: Quais os tipos e como calculá-los

Ativos: Quais os tipos e como calculá-los

Após a abertura de uma empresa, o gestor precisa lidar com muitas responsabilidades fiscais e contábeis. Mas, nem sempre é fácil adquirir certas habilidades e colocá-las em prática, sobretudo quando se trata de termos específicos como balanço patrimonial, liquidez corrente e ativos de uma empresa.

Conteúdo  ocultar 

1 O que são os ativos de uma empresa?

2 O que faz parte do ativo de uma empresa?

2.1 Bens

2.2 Dívidas

3 Qual a importância do ativo de uma empresa?

4 Quais os de ativos de uma empresa?

4.1 Ativo circulante

4.2 Ativo diferido

4.3 Ativo fictício

4.4 Ativo permanente

4.5 Ativo realizável a longo prazo

5 A diferença entre passivo e ativo?

5.1 Ativo

5.2 Passivo

6 Porque analisar o ativo de uma empresa?

6.1 Como calculá-lo?

7 Os ativos de uma empresa podem ser vendidos?

LEIA MAIS:
Novo Regime de Tributação para ICMS-ST em SP
Qual é o novo teto do INSS em 2022?
Contabilidade para empresas de tecnologia

Certamente, esses conceitos parecem ser um bicho de sete cabeças para muitas pessoas, não é mesmo? Por isso, vamos te ajudar a entender melhor sobre esses temas para que você possa equilibrar as finanças do seu negócio.

A princípio, sabe-se que o termo “ativo” tem referência aos bens de uma empresa. Eles podem ser adquiridos através de terceiros ou por capital próprio e pertencem ao empreendimento.

Além disso, ter o controle dos ativos de uma empresa será fundamental para manter a saúde financeira dela. Por isso, o gestor deve estar atento e entender a importância desses indicadores para saber com clareza o contexto geral do local.

O que são os ativos de uma empresa?

Ativos de uma empresa são os bens pertencentes à uma organização, que podem ser convertidos em dinheiro e gerar lucro. Esse lucro pode ser de imediato ou então vendido e transformado posteriormente em valores.

Ademais, todos os dados referentes aos ativos entram do lado esquerdo do balanço patrimonial, que é o lado positivo. Eles são categorizados de acordo com a velocidade que podem se tornar capital para o negócio.

Sendo assim, compreende-se que os imóveis, carros, fluxo de caixa, mercadorias em estoque ou outros itens que estão sob posse do local são considerados como bens. Além disso, entende-se como ativos os direitos da empresa, como as dívidas dos clientes que a empresa irá receber.

O que faz parte do ativo de uma empresa?

Como mencionamos, fazem parte dos ativos de uma empresa os bens e os direitos, que são as dívidas dos clientes, que podem ser convertidas em dinheiro. Para que você entenda melhor:

Bens

São os materiais físicos da empresa ativos tais como carros, computadores, matérias primas, imóveis, as mercadorias em estoque e o fluxo de caixa. Todos eles podem ser vendidos e virarem lucro para a empresa.

Dívidas

As dívidas são os valores que posteriormente vão para o caixa da empresa. Elas também podem ser convertidas em dinheiro.

Qual a importância do ativo de uma empresa?

É muito importante que a empresa realize a gestão de ativos para que ela possa equilibrar as finanças internas. Ademais, há muitas vantagens em realizar a gestão de ativos de uma empresa. Entre elas, podemos citar:

  • Reduzir os desperdícios;
  • Reduzir os custos com troca de itens ou manutenção;
  • Valorizar o patrimônio da organização;
  • Promover o aumento da produtividade;
  • Desenvolver um potencial competitivo em relação à concorrência.

Da mesma forma, a organização que não cuida dessa parte do negócio tende a se prejudicar. Isso porque os bens da empresa podem sucatear, o que aumenta os gastos com manutenção e reduzem a margem líquida do local. Então, ao ter atenção com os ativos de uma empresa é possível desfrutar de uma gestão mais sólida e ter o dinheiro bem aproveitado.

Quais os de ativos de uma empresa?

Os tipos de ativos existentes numa empresa são:

Ativo circulante

Os ativos circulantes são aqueles que possuem uma liquidez maior e que podem virar dinheiro em pouco tempo, geralmente em cerca de um ano. Alguns exemplos que podemos mencionar são:

  • Dinheiro em espécie ou em caixa;
  • Saldo bancário;
  • Investimentos de curto prazo;
  • Reservas;
  • Pagamentos a receber de clientes.

Ativo diferido

O ativo diferido é uma despesa realizada de forma antecipada, que ainda não foi consumida. Ela também é conhecida como despesa pré-operacional, pois abrange as despesas com abertura de firma, propaganda institucional e treinamento de funcionários, entre outros. Para exemplificar, entendemos esses gastos como:

  • Despesas da organização;
  • Gastos com implementação de sistemas ou métodos;
  • Desenvolvimento de produtos e pesquisas;
  • Gastos relacionados à organização ou reestruturação do local;
  • Custos com projetos e estudos;
  • Despesas pré-operacionais.

Eles são chamados assim, pois as despesas são cobradas antes mesmo dos benefícios serem consumidos. Ou seja, essa situação gera despesas altas em períodos anteriores para que haja o reconhecimento em períodos posteriores e as despesas futuras sejam menores.

Enfim, o ativo diferido tem como objetivo linearizar os resultados finais nos demonstrativos de uma empresa.

Ativo fictício

O ativo fictício abriga os direitos e bens inexistentes, a partir da manipulação deliberada por parte dos responsáveis da empresa, ou pessoa jurídica. Por exemplo, podemos mencionar um valor no caixa ou no banco que não existe, configurando como ocultação de receitas que tenham sido desviadas para outro destino.

Em outras palavras, utilizar uma conta de que seja de ativo fictício é uma maneira legítima de manter despesas não vinculadas até que elas possam ser processadas. Porém, essa situação torna-se ilegal quando as empresas criam uma conta para realizar fraudes ou falsificar o seu balanço patrimonial.

Ativo permanente

O ativo permanente são todos os bens duradouros de uma empresa, e que possuem um caráter essencial para o funcionamento da organização. Porém, após medida provisória de 2008, ele passou a ser conhecido como ativo não circulante. Ou seja, hoje ele abarca os itens duradouros, mas de baixa liquidez, que não podem ser transformados em dinheiro tão facilmente.

Mesmo assim, eles são importantes para o investidor e para a empresa. Isso porque, ele é um informativo do patrimônio da empresa. Sendo assim, quando o investidor verificar o balanço patrimonial, deverá estar ciente de que os valores encontrados não serão revestidos em dinheiro por enquanto.

Porém, esse ativo empresa indica que o local vem realizando investimentos para manter o seu funcionamento e a manutenção das atividades. Os ativos permanentes são divididos em:

  • Investimentos;
  • Intangível;
  • Imobilizado;
  • Realizável a longo prazo.

Ativo realizável a longo prazo

Já esse tipo de ativo possui a mesma dinâmica dos ativos circulantes. No entanto, eles são a longo prazo. Sendo assim, os direitos e bens possuem uma duração de um ano ou mais.

Temos como exemplo os empréstimos, aplicações financeiras, adiantamento de vendas, depósitos bancários de longa duração, etc.

A diferença entre passivo e ativo?

A diferença mais marcante entre ativos e passivos de uma empresa está no fluxo monetário da organização. Afinal, enquanto os ativos estão diretamente associados aos rendimentos e aos benefícios, os passivos são os gastos ou despesas de uma empresa.

Ademais, as diferenças entre os valores de dois são chamados de patrimônio líquido. Ou seja, isso indica qual a posição da empresa quando se trata dos investimentos e valores que sócios e acionistas possuem em relação ao negócio.

Além disso, os ativos e passivos ficam registrados no balanço patrimonial das empresas e fazem parte da contabilidade do empreendimento.

Porém, existem algumas diferenças entre ativo e passivo de uma empresa. Por isso, é fundamental ter em mente o que significa cada um deles para garantir a saúde financeira do seu negócio. Afinal, uma das formas de conseguir lucros é saber equilibrar os valores que entram e saem. Vamos lá!

Ativo

Entende-se como ativos da empresa os bens, como os maquinários, dinheiro em caixa, móveis e imóveis, o que há no estoque em mercadorias e os direitos. Além disso, as dívidas a receber e tudo aquilo que pode ser convertido em bens monetários também entram nessa lista.

Passivo

Já os passivos são as obrigações, ou seja, as despesas que são feitas pela organização. Elas podem ser as contas a pagar ao governo, aos fornecedores, etc.

Porque analisar o ativo de uma empresa?

Realizar a análise dos ativos de uma empresa é importante pois assim é possível verificar os resultados relacionados à aplicação de recursos de uma companhia. Ademais, o gestor também saberá se os investimentos realizados vêm dando o retorno esperado.

Sendo assim, ele deve avaliar o giro do ativo, que é um indicador de quanto a empresa consegue gerar de lucro. E nesse caso, o ideal é que o giro do ativo esteja em constante crescimento. Quer saber como calculá-lo? Vamos te explicar mais adiante.

Como calculá-lo?

A fórmula para calcular o giro do ativo é: Receita Líquida/Total médio de ativos. Em outras palavras:

  • A receita líquida é todo o lucro da empresa num período de doze meses, já descontado os gastos que a organização teve.
  • O total médio de ativos significa a média de ativos que a organização possui.

Dessa forma, é possível saber melhor como foi o desenvolvimento de determinada empresa, a partir determinado período.

Os ativos de uma empresa podem ser vendidos?

Sim. Como você já sabe, os ativos de uma empresa são os direitos e bens materiais que uma empresa possui, e que devem ser de grande durabilidade. Porém, para entender melhor como funciona esse processo de venda, fique atento a explicação que daremos.

Antes de tudo, vale salientar que o método de venda não é tão difícil de compreender. Vamos supor que um empreendedor comprou um veículo através do CNPJ para realizar entregas de mercadorias. Sendo assim, esse veículo já pode ser considerado uma venda de ativos.

Mas, para que essa venda possa ser concretizada, é necessário que o contador indique o valor contábil desse veículo. Então, vamos supor que ele custou R$ 30 mil e após alguns anos ele está valendo R$ 5 mil. O empreendedor terá que pagar 15% sobre o valor contábil (os R$ 5 mim), que se refere ao pagamento do imposto de renda.

Contudo vamos imaginar que esse empresário comprou o veículo em menos de 12 meses, pelo CNPJ, porém, com a finalidade de revenda. Dessa maneira, o veículo é uma mercadoria, não um ativo. Isso porque o empreendedor irá vendê-lo em menos de 1 ano.

Ou seja, se ele for vender o carro pelo valor de R$ 28 mil, deverá pagar sobre o valor total a alíquota com base no setor de atividade de uma empresa e no regime tributário que a ela se enquadra.

Por isso, entender as diferenças entre venda de mercadoria e venda de ativo é fundamental para que a empresa entenda as suas obrigações contábeis. Mas é importante também ter a orientação de um profissional de contabilidade para evitar complicações e processos fiscais.

Join the conversation

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *